sábado, 29 de janeiro de 2011

Palavras Cruzadas-Mercantilismo

Olá meninos,

Deixo aqui um link para exercitarem os vossos conhecimentos sobre o Mercantilismo. Devem seleccionar o exercício sobre este tema.

http://sites.google.com/site/aragaojorge/

Boa Viagem!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Competências para o teste

Conteúdo: A disputa dos Mares e a afirmação do Capitalismo Comercial

- A Crise do Império Português do Oriente; Da União Ibérica à Guerra da Restauração

• Identificar as causas da crise do Império Português do Oriente.
• Referir os antecedentes que levaram à crise de sucessão.
• Indicar os pretendentes ao trono português.
• Enumerar as promessas feitas por D. Filipe II de Castela nas Cortes de Tomar.
• Identificar as causas do descontentamento generalizado com a União Ibérica.
• Indicar os acontecimentos entre a conspiração de 1 de Dezembro de 1640 e o fim da Guerra da Restauração.

- A ascensão económica dos novos Impérios Coloniais: Holanda e Inglaterra;
o Capitalismo Comercial
• Distinguir Mare Clausum de Mare Liberum.
• Identificar os factores que contribuíram para o domínio do Império Holandês.
• Relacionar as medidas do Acto de Navegação com o domínio do Império Inglês.
• Enumerar os novos instrumentos financeiros, inferindo a sua importância para o desenvolvimento do comércio.
• Definir Capitalismo Comercial.
• Explicar o comércio triangular português.

Conteúdo: Absolutismo e mercantilismo numa sociedade de ordens

- O Antigo Regime na Europa

• Contextualizar o aparecimento da teoria mercantilista.
• Distinguir balanças comerciais.
• Definir Mercantilismo.
• Explicar a operacionalização do Mercantilismo.
• Distinguir os diferentes poderes políticos.
• Explicar o poder e a origem do rei absoluto.
• Conhecer o reinado de Luís XIV, de França.
• Enumerar os poderes do rei absoluto.
• Relacionar poder absoluto com ostentação do reino.



BOM ESTUDO!!!

Absolutismo e Mercantilismo





Introdução

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).

No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses económicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :

Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII

Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII

Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

Teóricos do Absolutismo

Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:

Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as ideias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a ideia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.

Mercantilismo: a prática económica do absolutismo

Podemos definir o mercantilismo como sendo a política económica adoptada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento económico, através da acumulação de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema económico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os Conjurados


Vídeo de síntese. . .

Da União Ibérica à Restauração

Aos 14 anos, D. Sebastião ("O Desejado") assumiu o governo, depois da regência da sua avó D. Catarina e, depois, de D. Henrique, seu tio-avô.

Em 1578 D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes.

Sucedeu-lhe seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique sem descendentes.

À sua morte são pretendentes ao trono:



Filipe II de Espanha
D. António, Prior do Crato
D. Catarina, duquesa de Bragança.


Em 1581 D. Filipe II de Espanha é proclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, com o título de Filipe Iº de Portugal.

Inicia-se a Dinastia Filipina e Portugal perde a sua independência, tendo sido governado por reis Espanhóis durante 60 anos.

Descontentes e saturados pelo não cumprimento das promessas feitas em Tomar, registam-se vários motins populares.

Um grupo de nobres proclama a restauração da independência a 1 de Dezembro de 1640. Mas só em 1668, é que termina a Guerra da Restauração.

Foi proclamado rei de Portugal o Duque de Bragança D. João IV e inicia-se a Dinastia de Bragança.