quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Iluminismo

Movimento intelectual europeu, também conhecido como «Luzes», que atingiu o seu auge no século XVIII. Os pensadores iluministas acreditavam no progresso social e nas capacidades libertadoras do conhecimento racional e científico. Eram frequentemente críticos da sociedade existente e manifestavam-se hostis à religião, que consideravam manter a mente humana aprisionada pela superstição. As revoluções americana e francesa foram justificadas à luz dos princípios iluministas dos direitos humanos naturais. Os principais representantes europeus do movimento iluminista foram Voltaire, Gotthold Lessing e Denis Diderot. O movimento iluminista desenvolveu-se em Portugal também a partir do século XVIII, devendo muito à acção dos estrangeirados, como António Luís Verney, Luís da Cunha e Alexandre de Gusmão. A grande dinamizadora da corrente iluminista foi, contudo, a Academia das Ciências de Lisboa, sendo o abade Correia da Serra o seu maior representante. Na literatura, a mentalidade iluminista reflectiu-se em José Anastácio da Cunha, Bocage, Filinto Elísio e Nicolau Tolentino, e, institucionalmente, na Arcádia Lusitana.
Boa Viagem!

Principais cientistas, escritores e iluministas dos séculos XVII e XVIII

Personagem
Obra/ descoberta/exploração
País


1-Harvey
Circulação do sangue e vasos capilares
Inglaterra

2- Francis Bacon
Fundador do método científico
Inglaterra

3- Galileu
Teoria Heliocêntrica
Itália

4- Descartes
Matemático e filósofo: geometria analítica e aperfeiçoamento da Álgebra
França

5- Newton
Lei da atracção e da gravitação universal dos corpos
Inglaterra

6- Lavoisier
Composição do ar e da água
França

7- Tasman
Explorou as costas da Austrália
Holanda

8- Bering
Explorou o Árctico (estreito de Bering)
Dinamarca

9- James Cook
Descobriu a Antárctida e as ilhas do Pacífico
Inglaterra

10- Montesquieu
Escreveu “ O espírito das leis”
França

11- Voltaíre
Filósofo: “ Dicionário das leis”
França

12- Rousseau
Escritor e filósofo, “contrato social”
Suíça

13- Diderot
A enciclopédia
França

14- D’Alembert
Discurso preliminar da enciclopédia
França

15- Luís António de Verney
Escreveu “ O verdadeiro método de estudar”
Portugal

16- Colbert
Implantou o mercantilismo industrial
França

17- Padre Bartolomeu de Gusmão
Inventor do 1º Aeróstato (balão) “passarola”
Portugal (Brasil)

18- Padre António Vieira
“ Sermão de Santo António aos peixes”
Portugal

19- Bocage
Poeta
Portugal

20- Ribeiro Sanches
Médico da imperatriz Catarina da Rússia
Portugal

Exercícios - Barroco

Torre dos Clérigos
Faz os seguintes exercícios :
Boa Viagem !

O GRANDE TERRAMOTO DE LISBOA E A LISBOA POMBALINA







D. José I sucede a D. João V em 1750 e nomeia primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal.

O reino encontrava-se numa grave crise económica: o ouro vindo do Brasil era cada vez menos, a agricultura produzia pouco e as indústrias eram poucas.

Comprava-se quase tudo ao estrangeiro.




Em 1755 (dia 1 de Novembro), Lisboa sofre um grande terramoto. A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para "cuidar dos vivos e enterrar os mortos ". Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.

O próprio Marquês de Pombal acompanhou a reconstrução de Lisboa. Decidiu arrasar a "Baixa" e aí construir uma zona nova - a Lisboa pombalina - com características próprias:

- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;

- edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com varandas de ferro forjado, e construídas com um sistema anti-sismos;

- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.






AS REFORMAS POMBALINAS

A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. D. José entrega-lhe o controlo do governo.

O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o País e a afirmar o poder absoluto do rei.

Reformas económicas

- instalou novas indústrias no país;

- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.

- proibiu a exportação de ouro.


Reformas sociais

- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;

- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);

- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando a existir nas colónias.



Reformas no ensino

- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país e reformou a Universidade de Coimbra;

- foi dada maior importância à observação e experimentação;

- fundou o Real Colégio dos Nobres.

Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo.
FAZ OS SEGUINTES EXERCÍCIOS:
Boa Viagem!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VATEL

Olá meninos,

Fica aqui o link para verem o trailer do filme que vimos na última aula, sobre o qual têm que realizar o comentário.

O comentário deve seguir a seguinte estrutura:

Introdução
- Contextualização histórica do reinado de Luís XIV.

Desenvolvimento
- Relacionar a temática do Antigo Regime com o filme;
- Breve resumo da história do filme;
- Realçar pontos de ostentação do poder do rei absoluto e da sua origem divina.

Conclusão
- Opinião pessoal sobre o filme;
- Opinião pessoal sobre a vida da corte de Luís XIV.

Link
http://www.youtube.com/watch?v=RGIp_NZX00c

Bom trabalho!

A Sociedade do Antigo Regime

"Não podemos viver todos na mesma condição. É necessário que uns comandem e os outros obedeçam. Os que comandam têm várias categorias ou graus: os soberanos mandam em todos os do seu reino, transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o povo, que obedece a todos eles, está, por sua vez, dividido em várias categorias. No conjunto da sociedade, uns dedicam-se especialmente a serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo pelo exercício da paz."

Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades, 1610-13