sexta-feira, 20 de maio de 2011

O mundo industrializado no século XIX



•Na segunda metade do século XIX a Inglaterra continuava a ser o país mais industrializado mas, neste período, outros países tornaram-se potências industrializadas, como foram os casos da França, da Alemanha, dos EUA e do Japão.

•Por volta de 1870 desenvolveram-se novas fontes de energia como a ELECTRICIDADE e o PETRÓLEO, que passaram a ser aplicadas na indústria, dando origem auma nova etapa da Revolução Industrial (2ª Revolução Industrial).

•O desenvolvimento da indústria foi acompanhado pelo desenvolvimento dos transportes. Comboios e barcos a vapor cada vez mais rápidos e mais seguros permitiram o transporte de mercadorias e pessoas e contribuíram para o aumento da emigração.

•As melhorias na alimentação, os progressos na ciência e na higiene contribuíram para um aumento demográfico ao longo do século XIX.

•A Revolução dos Transportes, o aumento da população e os novos métodos de produção em massa contribuíram para a formação de grandes mercados nacionais e para o crescimento das cidades.

•No século XIX, as regras de mercado assentavam nos princípios do liberalismo económico, tais como a liberdade de produção, de comércio e de fixação de preços e salários.

•O CAPITALISMO levou ao crescimento da BURGUESIA e ao desenvolvimento do género de vida citadino marcado pelos princípios e gostos desta classe social. Este modo de vida era muito diferente do operariado, estrato mais baixo da população.

•As más condições de vida do operariado contribuiram para o aparecimento das ideias socialistas e dos moviomentos sindicais que lutavam por melhores condições de trabalho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Vencedora do Passatempo "A minha personalidade histórica secreta"




Muitos parabéns à aluna Isabel Azevedo do 8ºF!!!!!!




És a vencedora!!!!! Receberás o teu prémio na próxima aula!







Continua a trabalhar assim. . . a dedicação e o empenho sempre foram aliados do sucesso!!







O Professor!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pratica!!!!!!

Clica nos links abaixo nindicados e estuda para o teste!!!!!!

Revolução Industrial
http://prof.francodigi.com/activ_historia/revolucao_industrial.htm

http://prof.francodigi.com/activ_historia/revolucao_industrial2.htm

Revolução Americana

http://prof.francodigi.com/activ_historia/revolucao_americana.htm

Revolução Francesa

http://prof.francodigi.com/activ_historia/revolucao_francesa.htm

Geral

http://6579464954487018522-a-1802744773732722657-s-sites.googlegroups.com/site/aragaojorge/Ilumoinismo.htm?attachauth=ANoY7cqe1fW-T_Rx-gwT2d2CGM9U5VjItUuBnqand6bchXRYUGlVsSm775Gn5CnWQSe40uSVTw6KnIpqyQ2FazFpi3iyriEXfbmefdTqarShGEMziGrE54aAQvMry3WrXIQZdfGN-d4BXPQGhCHIbMVR5N-uRGp6u41Jh6iuF5WZGjRCFauTA_pGicN2anHed_8nZ6wIhjLu&attredirects=0

A guerra civil entre liberais e absolutistas



Em Junho de 1821 o Rei D. João VI regressou do Brasil para jurar e fazer cumprir a nova Constituição que foi aprovada apenas em 1822.
No entanto, mesmo entre a família real havia divisões a nível de ideologia política.
D. Carlota e seu filho Miguel aliaram-se aos conservadores pois pretendiam restaurar o absolutismo.
D. João VI e seu filho mais velho D. Pedro IV eram defensores das ideias liberais.
Além do descontentamento dos portugueses, como por exemplo da burguesia, havia muita divisão entre o que seria melhor: um regime absolutista ou um regime liberal.
Como houve uma mudança em 1820 para o regime liberal, pensava-se que a situação do país melhoraria, mas nem por isso.
Como ficou conhecida essa tentativa?
Vilafrancada
Com a Vilafrancada, D. Miguel impôs o absolutismo, mas o seu pai conseguiu dominar a situação. D. Miguel tentou novamente e no ano seguinte impôs o absolutismo – Abrilada – mas foi novamente derrotado e expulso do país.
D. João VI reina o país de que forma a partir da Abrilada?
D. João VI retirou a chefia do exército a D. Miguel, obrigou-o a abandonar o pais e passou a governar o reino num regime absolutismo moderado até à data da sua morte 26 de Março de 1826.
De Abril de 1824 até Março de 1826, D. João VI governou de forma absoluta mas moderada, o que levou muitos dos liberais revoltosos de 1820 a abandonar o país e seguirem para Inglaterra, França e Açores…
Quando D. João morreu deveria suceder-lhe o seu filho mais velho D. Pedro IV, mas este recusou o trono português! Porquê?
Porque era imperador no Brasil e não quis trocar o Brasil por Portugal.
Mas apresentou uma proposta solução para a sucessão ao trono. Qual?
A sua filha que contava então 7 anos, D. Maria da Glória, foi prometida em casamento ao tio D. Miguel que se encontrava em Viena e que seria regente até a sua maioridade.
Portanto um casamento entre tio e sobrinha, desde que ele respeitasse um novo documento que D. Pedro IV apresentou para Portugal e que seria uma forma de satisfazer os absolutistas e os liberais.
Que documento era esse? A carta Constitucional.
Quando D. Miguel chegou a Portugal esqueceu-se de todos os compromissos assumidos perante o irmão e a rainha, sua futura esposa, D. Miguel assumiu um poder verdadeiramente absolutista, dissolvendo as cortes e convocando-as à moda antiga e foi aclamado rei absoluto.
Tínhamos um sucessor legítimo ao trono que trocou uma ex-colónia que ele próprio declarou como independente de Portugal que recusou o trono português.
Propôs uma filha de 7 anos que nunca tinha estado em Portugal.
Por outro lado, um irmão que foi falso, desonesto porque jurara um acordo e falhou com esse acordo logo que pôde.
Portanto, havia portugueses a favor de D. Pedro IV porque era liberal e portugueses que eram a favor de D. Miguel que apesar de falso era patriota, defendia Portugal acima de tudo, mas absolutista.
Esse problema e essa divisão entre liberais e absolutistas acabaram numa guerra civil que durou entre 1832 e 1834!
D. Pedro abdicou do trono brasileiro e vai para o continente combater contra o seu irmão.
Como acabou a guerra civil?
O exército absolutista foi surpreendido pelas forças liberais, muitos apoiantes de D. Miguel abandonaram-no condenando à morte o absolutismo.
Portanto os liberais venceram e como ficou o governo de Portugal?
Convenção de Évora Monte
Então assinaram a paz em 27 de Maio de 1834 em Évora Monte, D. Miguel e D. Pedro e os liberais estabeleceram condições; apesar de todas as dificuldades persistiu a monarquia constitucional.
D. Pedro IV ficou a reinar, mas ele morreu pouco depois. Depois da morte de D. Pedro subiu ao trono D. Maria II.

A Revolução Portuguesa de 1820



24 de Agosto de 1820 é uma das datas simbólicas da história de Portugal, que marcam momentos de ruptura e de evolução social, na linha das Revolução de 1383-85, da Restauração da Independência de 1 de Dezembro de 1640, da Instauração da República em 5 de Outubro de 1910 ou da Revolução de 25 de Abril de 1974.

A revolução francesa de 1789 tornou-se um modelo de aspiração política e de transformação da burguesia europeia na passagem do século XVIII para o século XIX. Os seus princípios político-ideológicos chegam a Portugal num contexto de combate aos fundamentos da «Sociedade de Antigo Regime», com especificidades que se estendem para lá do oceano Atlântico e que levam ao nascimento do Brasil.

Na sequência das invasões francesas e da partida da família real para o Brasil, e não obstante as vitórias sobre as forças napoleónicas, Portugal tornou-se um país abandonado pelo seu rei nas mãos de uns quantos oficiais ingleses. Os portugueses sentiam que D. João VI descurara o reino, sentiam que a metrópole se tornara numa colónia do Brasil, sob influência britânica, situação agravada ainda pela constante drenagem de recursos para a colónia e o permanente desequilíbrio orçamental. Em 1817, várias pessoas foram presas sob a acusação de conspirarem contra a vida de Beresford e contra a regência. A sentença foi dura: a execução de doze portugueses, incluindo Gomes Freire de Andrade. Esta atitude, longe de acalmar os ânimos, antes os exaltou.

Em 22 de Janeiro de 1818, Manuel Fernandes Tomás fundou no Porto uma associação secreta - o Sinédrio -, cuja actividade consistia em acompanhar a actividade política e intervir, se fosse caso disso. No ano de 1820 vários factores iriam contribuir para o agravamento da situação. O liberalismo triunfou em Espanha, aprofundando-se os já existentes contactos com liberais portugueses. Beresford partiu em fins de Março para o Brasil, a fim de obter junto de D. João VI mais amplos poderes. O Sinédrio aproveita a sua ausência para aumentar significativamente o seu já grande número de membros e preparar irreversível e definitivamente a revolução. Assim, às primeiras horas da manhã de 24 de Agosto de 1820, o exército, sob a liderança dos coronéis Sepúlveda e Cabreira, revoltou-se no Campo de Santo Ovídio, no Porto. De imediato se efectuou uma reunião na Câmara Municipal, formando-se uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, sob a presidência do brigadeiro-general António da Silveira. A Junta tinha como objectivos imediatos a tomada da regência do reino nas suas mãos e a convocação de Cortes que redigiriam a Constituição. Em Lisboa a regência tentou resistir, mas soçobrou perante um novo levantamento, a 15 de Setembro, que formou um Governo Interino.



Em 28 de Setembro os revolucionários do Norte e do Sul juntam-se numa nova Junta Provisional, presidida por Freire Andrade (parente do mártir executado em 1817). O novo Governo quase nada fez além de organizar as eleições para as Cortes. Estas, realizadas em Dezembro de 1820, de imediato solicitaram o regresso à metrópole de D. João VI. Em Janeiro de 1821 as Cortes elegeram um novo governo e uma nova regência (presidida pelo conde de Sampaio), para governar até ao regresso do rei.


O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto. Como consequências, a Corte, à excepção de Dom Pedro I que permaneceu no Brasil na condição de Príncipe Regente, retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Revolução Francesa



Contexto Histórico: A França no século XVIII






A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objectivo de manter os luxos da nobreza.

A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.

A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.

A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.

A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objectivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luís XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.

O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.

No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.



Convenção Nacional




Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.

A Fase do Terror

Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais

Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.

A burguesia no poder

Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Conclusão

A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, as Revoluções Liberais de outros países!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

3º Período!


Olá meninos!




Espero vivamente que todos tenham tido umas óptimas férias. . e tenham recarregado as baterias, até porque. . . já começou o 3º período. . . sim. . . e desta vez é ainda mais curto que o normal. . . basta ver que as aulas terminam no dia 17 de Junho e já estamos no final de Abril. . . !!! Logo, há que estudar a sério nesta recta final e todos cruzarmos a meta como vencedores!!!!!!




Assim, não há tempo para distracções, nem para deslizes. . . mas antes aproveitar esta última oportunidade para podermos todos BRILHAR!!!



Damos por encerrado o concurso da Minha Personalidade Histórica Secreta. . . O vencedor será anunciado neste fim-de-semana!!!!=) É tempo de contabilizações!!! XD

Boa Sorte a todos e BOA VIAGEM!!!!!

O Professor!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa!




As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa, que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém, sua origem mais remota é entre os hebreus, já que aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do Inverno para a Primavera, durante o mês de Março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da Antiguidade, o fim do Inverno e o começo da Primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores hipóteses de sobrevivência em função do rigoroso Inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egipto, por volta de 1250 a.C, no qual foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egipto, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, a sua alma voltou a unir-se ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte à lua cheia, posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos, que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada com esta data comemorativa, já que este animal representa a fertilidade. O coelho reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da Antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egipto Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas, o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.



Boa Páscoa para todos!

domingo, 10 de abril de 2011

Passatempo de férias: " A minha personalid​ade histórica secreta "

Os vários grupos de trabalho irão apresentar a sua personalidade histórica secreta. De seguida, é só criar um comentário com a letra da imagem e DESCOBRIR!!!!! Boa Sorte!!! O aluno que mais vezes acertar terá um prémio final!!! Imagem A - Grupo Rita Silva e Sabrina Santos 8ºF Imagem B - Filipe Campelo e Miguel Matos do 8F





Imagem C Imagem D




Imagem E




Imagem F
Este trabalho foi realizado por:Filipe Nunes, nº10, 8ºD Marco Oliveira,nº14, 8ºD e Tiago Oliveira, nº22, 8ºD






Imagem G


Imagem H - Este trabalho é de: Mónica nº17 Alexandre nº13Patricia nº18Emanuel nº9 8ºD

Imagem I Imagem J Imagem K

segunda-feira, 28 de março de 2011

Revolução Americana


Introdução


Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colónias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colónias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos. Colonização dos Estados Unidos Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colónia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:


Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação das suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.


Sul : colónias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.


Guerra dos Sete Anos


Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colónias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.


Metrópole aumenta taxas e impostos


A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto que circulava na colónia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas). Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colónias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, à noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo o carregamento ao mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.


Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha carácter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colónia. Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adoptou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colónia, influenciando diretamente no processo de independência.


Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colónias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha. Em 1783 a Inglaterra reconhece a independência dos EUA pelo Tratado de Versalhes.


Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.



Boa Viagem!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Arranque da Revolução Industrial



Revolução Industrial
(Meados do séc. XVIII) - Inicia-se em Inglaterra

Revolução Industrial: Conjunto de profundas transformações técnicas e económicas que tiveram início na Inglaterra, na 2ª metade do séc. XVIII e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte, ao longo do séc. XIX.

Condições da prioridade Inglesa:

Políticas e Sociais:
1. Parlamentarismo – desde 1688, que permitia a prática do liberalismo (Liberalismo económico ≠ Proteccionismo económico)
2. média nobreza e burguesia activas e empreendedoras, fazendo aprovar leis no Parlamento
3. Existência de mão-de-obra disponível(aumento demográfico) concentrada nas cidades.

Económicas:
1. Capitais disponíveis para investimento, resultantes do comércio e de outras actividades.
2. abundância de matérias-primas, na Metrópole (hulha, ferro e lã) e nas colónias (algodão, madeira, etc.)
3. vasto mercado - interno (aumento demográfico) e externo (colónias e países menos desenvolvidos)

Naturais:
1. Boa rede de comunicações (portos, rios, canais, etc.)

Técnicas:
1. Máquina a vapor – nova forma de energia, criada por James Watt
2. outros inventos na metalurgia, fiação, energia, transportes, etc.

Conclusão: Devido a estas condições a Inglaterra foi o 1º País a iniciar a Revolução Industrial

Sectores de arranque da Revolução Industrial:

1. Indústria Têxtil – devido à existência de matérias-primas e para dar
resposta às necessidades de mercado;

2. Indústria Metalúrgica – a partir de 1830- necessidade de máquinas,
de meios de transporte e de armamento.

Alterações no regime de produção:

Artesão → Operário
Oficina → Fábrica
Manufactura → Maquinofactura
Produção por peça → Produção em série
Aldeia → Grandes cidades industriais

Boa Viagem!!

sábado, 5 de março de 2011

O Carnaval!





Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má colheita. As origens do Carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.



Festa popular, o Carnaval ocorre em regiões católicas, mas sua origem é obscura.


Conceito e origem
O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.
O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

A própria origem do Carnaval é obscura. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturnálias, de carácter orgíaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do Carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os actos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.•


Período de duração

Os dias exactos do início e fim da estação carnavalesca variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e têm-se alterado no tempo. Assim, em Munique e na Baviera (Alemanha), ela começa na festa da Epifania, 6 de Janeiro (dia dos Reis Magos), enquanto em Colónia e na Renânia, também na Alemanha, o Carnaval começa às 11h11min do dia 11 de Novembro (undécimo mês do ano). Na França, a celebração se restringe à terça-feira gorda e à mi-carême, quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Nos Estados Unidos, festeja-se o Carnaval principalmente de 6 de Janeiro à terça-feira gorda (mardi-gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), enquanto na Espanha a quarta-feira de cinzas se inclui no período momesco, como lembrança de uma fase em que esse dia não fazia parte da Quaresma. No Brasil, até a década de 1940, sobretudo no Rio de Janeiro, as festas pré-carnavalescas se iniciavam em Outubro, na comemoração de N. Sra. da Penha, crescia durante a passagem de ano e atingia o auge nos quatro dias anteriores às Cinzas — sábado, domingo, segunda e terça-feira gorda. Hoje em dia, tanto em Recife (Pernambuco), quanto em Salvador (Baia), o Carnaval inclui a quarta-feira de cinzas e dias subsequentes, chegando, por vezes, a incluir o sábado de Aleluia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Revolução Agrícola e Revolução Demográfica

Nos séculos XVII e XVIII, em Inglaterra registaram-se transformações de tal modo profundas que alteraram o regime de propriedade, as técnicas e o nível de produtividade. A Revolução Agrícola possibilitou a duplicação da produtividade e uma grande abundância de alimen­tos; aumentou a população e cresceram as cidades.

As correntes mercantilistas que se difundiram na Europa durante o Antigo Regime privilegiaram o desenvolvimento do comércio e da indústria. Eram estes os sectores em que, segundo os mercantilistas, assentava a riqueza das Nações e, por consequência, dos cidadãos.

Na segunda metade do século XVIII, em reacção às teorias mer­cantilistas surgiu uma nova corrente económica, o fisiocratismo, que significa "governo da natureza".
O fisiocratismo defendia que a verdadeira riqueza das nações residia na agricultura, pois todas as actividades económicas depen­diam desta actividade. A própria indústria, essencialmente a têxtil na época, estava dependente da produção da lã obtida nos campos.


Inspirados na observação do ciclo da natureza e no "milagre" da multiplicação das sementes lançadas à terra, os fisiocratas pre­tenderam aplicar os ensinamentos da natureza à vida económica das Nações. Cabia ao homem saber extrair as leis naturais que depois faria aplicar a cada modelo de sociedade.

Destes pressupostos resultava o facto de os Estados deverem fomentar o trabalho da terra e deixarem total liberdade à iniciativa individual. O seu lema era "Laissez faire, Laissez passer" (deixem fazer, deixem andar).
A importância desta corrente veio a ser decisiva na formação das ideias de Adam Smith e do liberalismo económico que viria a triunfar no século XIX.

A partir de 1730-1740 ocorreu um apreciável aumento da população devido ao recuo da morte, em particular da mortalidade infantil.
O decréscimo da mortalidade resultou da melhoria nas condições socioeconómicas, progressos na alimentação, higiene, vestuário, habitação e de alguns avanços, embora lentos, da medicina.

Este crescimento demográfico ocasionou, entre outros efeitos, a expansão urbana, com destaque para Londres, Paris e as cidades industriais de expansão recente (Manchester, Birmingham, Liverpool).

Resolve os exercícios:
Boa Viagem!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Iluminismo

Movimento intelectual europeu, também conhecido como «Luzes», que atingiu o seu auge no século XVIII. Os pensadores iluministas acreditavam no progresso social e nas capacidades libertadoras do conhecimento racional e científico. Eram frequentemente críticos da sociedade existente e manifestavam-se hostis à religião, que consideravam manter a mente humana aprisionada pela superstição. As revoluções americana e francesa foram justificadas à luz dos princípios iluministas dos direitos humanos naturais. Os principais representantes europeus do movimento iluminista foram Voltaire, Gotthold Lessing e Denis Diderot. O movimento iluminista desenvolveu-se em Portugal também a partir do século XVIII, devendo muito à acção dos estrangeirados, como António Luís Verney, Luís da Cunha e Alexandre de Gusmão. A grande dinamizadora da corrente iluminista foi, contudo, a Academia das Ciências de Lisboa, sendo o abade Correia da Serra o seu maior representante. Na literatura, a mentalidade iluminista reflectiu-se em José Anastácio da Cunha, Bocage, Filinto Elísio e Nicolau Tolentino, e, institucionalmente, na Arcádia Lusitana.
Boa Viagem!

Principais cientistas, escritores e iluministas dos séculos XVII e XVIII

Personagem
Obra/ descoberta/exploração
País


1-Harvey
Circulação do sangue e vasos capilares
Inglaterra

2- Francis Bacon
Fundador do método científico
Inglaterra

3- Galileu
Teoria Heliocêntrica
Itália

4- Descartes
Matemático e filósofo: geometria analítica e aperfeiçoamento da Álgebra
França

5- Newton
Lei da atracção e da gravitação universal dos corpos
Inglaterra

6- Lavoisier
Composição do ar e da água
França

7- Tasman
Explorou as costas da Austrália
Holanda

8- Bering
Explorou o Árctico (estreito de Bering)
Dinamarca

9- James Cook
Descobriu a Antárctida e as ilhas do Pacífico
Inglaterra

10- Montesquieu
Escreveu “ O espírito das leis”
França

11- Voltaíre
Filósofo: “ Dicionário das leis”
França

12- Rousseau
Escritor e filósofo, “contrato social”
Suíça

13- Diderot
A enciclopédia
França

14- D’Alembert
Discurso preliminar da enciclopédia
França

15- Luís António de Verney
Escreveu “ O verdadeiro método de estudar”
Portugal

16- Colbert
Implantou o mercantilismo industrial
França

17- Padre Bartolomeu de Gusmão
Inventor do 1º Aeróstato (balão) “passarola”
Portugal (Brasil)

18- Padre António Vieira
“ Sermão de Santo António aos peixes”
Portugal

19- Bocage
Poeta
Portugal

20- Ribeiro Sanches
Médico da imperatriz Catarina da Rússia
Portugal

Exercícios - Barroco

Torre dos Clérigos
Faz os seguintes exercícios :
Boa Viagem !

O GRANDE TERRAMOTO DE LISBOA E A LISBOA POMBALINA







D. José I sucede a D. João V em 1750 e nomeia primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal.

O reino encontrava-se numa grave crise económica: o ouro vindo do Brasil era cada vez menos, a agricultura produzia pouco e as indústrias eram poucas.

Comprava-se quase tudo ao estrangeiro.




Em 1755 (dia 1 de Novembro), Lisboa sofre um grande terramoto. A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para "cuidar dos vivos e enterrar os mortos ". Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.

O próprio Marquês de Pombal acompanhou a reconstrução de Lisboa. Decidiu arrasar a "Baixa" e aí construir uma zona nova - a Lisboa pombalina - com características próprias:

- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;

- edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com varandas de ferro forjado, e construídas com um sistema anti-sismos;

- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.






AS REFORMAS POMBALINAS

A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. D. José entrega-lhe o controlo do governo.

O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o País e a afirmar o poder absoluto do rei.

Reformas económicas

- instalou novas indústrias no país;

- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.

- proibiu a exportação de ouro.


Reformas sociais

- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;

- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);

- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando a existir nas colónias.



Reformas no ensino

- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país e reformou a Universidade de Coimbra;

- foi dada maior importância à observação e experimentação;

- fundou o Real Colégio dos Nobres.

Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo.
FAZ OS SEGUINTES EXERCÍCIOS:
Boa Viagem!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VATEL

Olá meninos,

Fica aqui o link para verem o trailer do filme que vimos na última aula, sobre o qual têm que realizar o comentário.

O comentário deve seguir a seguinte estrutura:

Introdução
- Contextualização histórica do reinado de Luís XIV.

Desenvolvimento
- Relacionar a temática do Antigo Regime com o filme;
- Breve resumo da história do filme;
- Realçar pontos de ostentação do poder do rei absoluto e da sua origem divina.

Conclusão
- Opinião pessoal sobre o filme;
- Opinião pessoal sobre a vida da corte de Luís XIV.

Link
http://www.youtube.com/watch?v=RGIp_NZX00c

Bom trabalho!

A Sociedade do Antigo Regime

"Não podemos viver todos na mesma condição. É necessário que uns comandem e os outros obedeçam. Os que comandam têm várias categorias ou graus: os soberanos mandam em todos os do seu reino, transmitindo o seu comando aos grandes, os grandes aos pequenos e estes ao povo. E o povo, que obedece a todos eles, está, por sua vez, dividido em várias categorias. No conjunto da sociedade, uns dedicam-se especialmente a serviço de Deus, outros a defender o Estado pelas armas, outros a alimentá-lo e mantê-lo pelo exercício da paz."

Charles Loyseau, Tratado das Ordens e das Dignidades, 1610-13

sábado, 29 de janeiro de 2011

Palavras Cruzadas-Mercantilismo

Olá meninos,

Deixo aqui um link para exercitarem os vossos conhecimentos sobre o Mercantilismo. Devem seleccionar o exercício sobre este tema.

http://sites.google.com/site/aragaojorge/

Boa Viagem!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Competências para o teste

Conteúdo: A disputa dos Mares e a afirmação do Capitalismo Comercial

- A Crise do Império Português do Oriente; Da União Ibérica à Guerra da Restauração

• Identificar as causas da crise do Império Português do Oriente.
• Referir os antecedentes que levaram à crise de sucessão.
• Indicar os pretendentes ao trono português.
• Enumerar as promessas feitas por D. Filipe II de Castela nas Cortes de Tomar.
• Identificar as causas do descontentamento generalizado com a União Ibérica.
• Indicar os acontecimentos entre a conspiração de 1 de Dezembro de 1640 e o fim da Guerra da Restauração.

- A ascensão económica dos novos Impérios Coloniais: Holanda e Inglaterra;
o Capitalismo Comercial
• Distinguir Mare Clausum de Mare Liberum.
• Identificar os factores que contribuíram para o domínio do Império Holandês.
• Relacionar as medidas do Acto de Navegação com o domínio do Império Inglês.
• Enumerar os novos instrumentos financeiros, inferindo a sua importância para o desenvolvimento do comércio.
• Definir Capitalismo Comercial.
• Explicar o comércio triangular português.

Conteúdo: Absolutismo e mercantilismo numa sociedade de ordens

- O Antigo Regime na Europa

• Contextualizar o aparecimento da teoria mercantilista.
• Distinguir balanças comerciais.
• Definir Mercantilismo.
• Explicar a operacionalização do Mercantilismo.
• Distinguir os diferentes poderes políticos.
• Explicar o poder e a origem do rei absoluto.
• Conhecer o reinado de Luís XIV, de França.
• Enumerar os poderes do rei absoluto.
• Relacionar poder absoluto com ostentação do reino.



BOM ESTUDO!!!

Absolutismo e Mercantilismo





Introdução

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).

No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses económicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :

Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII

Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII

Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

Teóricos do Absolutismo

Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:

Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as ideias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a ideia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.

Mercantilismo: a prática económica do absolutismo

Podemos definir o mercantilismo como sendo a política económica adoptada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento económico, através da acumulação de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema económico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os Conjurados


Vídeo de síntese. . .

Da União Ibérica à Restauração

Aos 14 anos, D. Sebastião ("O Desejado") assumiu o governo, depois da regência da sua avó D. Catarina e, depois, de D. Henrique, seu tio-avô.

Em 1578 D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes.

Sucedeu-lhe seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique sem descendentes.

À sua morte são pretendentes ao trono:



Filipe II de Espanha
D. António, Prior do Crato
D. Catarina, duquesa de Bragança.


Em 1581 D. Filipe II de Espanha é proclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar, com o título de Filipe Iº de Portugal.

Inicia-se a Dinastia Filipina e Portugal perde a sua independência, tendo sido governado por reis Espanhóis durante 60 anos.

Descontentes e saturados pelo não cumprimento das promessas feitas em Tomar, registam-se vários motins populares.

Um grupo de nobres proclama a restauração da independência a 1 de Dezembro de 1640. Mas só em 1668, é que termina a Guerra da Restauração.

Foi proclamado rei de Portugal o Duque de Bragança D. João IV e inicia-se a Dinastia de Bragança.