quarta-feira, 2 de março de 2011

Revolução Agrícola e Revolução Demográfica

Nos séculos XVII e XVIII, em Inglaterra registaram-se transformações de tal modo profundas que alteraram o regime de propriedade, as técnicas e o nível de produtividade. A Revolução Agrícola possibilitou a duplicação da produtividade e uma grande abundância de alimen­tos; aumentou a população e cresceram as cidades.

As correntes mercantilistas que se difundiram na Europa durante o Antigo Regime privilegiaram o desenvolvimento do comércio e da indústria. Eram estes os sectores em que, segundo os mercantilistas, assentava a riqueza das Nações e, por consequência, dos cidadãos.

Na segunda metade do século XVIII, em reacção às teorias mer­cantilistas surgiu uma nova corrente económica, o fisiocratismo, que significa "governo da natureza".
O fisiocratismo defendia que a verdadeira riqueza das nações residia na agricultura, pois todas as actividades económicas depen­diam desta actividade. A própria indústria, essencialmente a têxtil na época, estava dependente da produção da lã obtida nos campos.


Inspirados na observação do ciclo da natureza e no "milagre" da multiplicação das sementes lançadas à terra, os fisiocratas pre­tenderam aplicar os ensinamentos da natureza à vida económica das Nações. Cabia ao homem saber extrair as leis naturais que depois faria aplicar a cada modelo de sociedade.

Destes pressupostos resultava o facto de os Estados deverem fomentar o trabalho da terra e deixarem total liberdade à iniciativa individual. O seu lema era "Laissez faire, Laissez passer" (deixem fazer, deixem andar).
A importância desta corrente veio a ser decisiva na formação das ideias de Adam Smith e do liberalismo económico que viria a triunfar no século XIX.

A partir de 1730-1740 ocorreu um apreciável aumento da população devido ao recuo da morte, em particular da mortalidade infantil.
O decréscimo da mortalidade resultou da melhoria nas condições socioeconómicas, progressos na alimentação, higiene, vestuário, habitação e de alguns avanços, embora lentos, da medicina.

Este crescimento demográfico ocasionou, entre outros efeitos, a expansão urbana, com destaque para Londres, Paris e as cidades industriais de expansão recente (Manchester, Birmingham, Liverpool).

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2 comentários:

  1. Com a revolução na agricultura ouve um aumento na produtividade no sector agrícola, nos finais do séc. XVII e séc. XVIII, o que causou uma melhoria da alimentação, isto, junto com os progressos médicos e com a melhoria dos hábitos de higiene provocou uma maior resistência às doenças em conjunto com a diminuição da mortalidade o que gerou um aumento da população. A isto chama-se revolução demográfica. Com o crescimento da população foi necessário haver um crescimento urbano.
    Lara Nº 15 8º F

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  2. Como as pessoas fizeram vedações à volta dos seus campos, fez com que houvesse um maior número de alimentos porque evitava que as pessoas e animais pisassem os alimentos. Como havia mais alimentos as pessoas podiam fazer uma alimentação mais cuidada. Também houve um progresso médico e uma melhoria na higiene, como havia médicos e uma boa higiene, fazia com que se resistisse melhor às doenças. Como havia uma maior resistência às doenças, as pessoas não morriam com tanta facilidade. Como as pessoas não morriam com tanta facilidade, havia um maior crescimento populacional porque se não morriam fazia com que nascesse mais crianças, havendo um crescimento populacional. Assim, fazia com que tivessem de construir mais casas, havendo um crescimento urbano.
    Rui Maia, 8ºF, Nº20

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