sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Escultura Renascentista



Na Idade Média, as estátuas eram rígidas, pouco rigorosas e estavam quase sempre ligadas a edifícios. No Renascimento, a escultura recuperou a grandeza da Antiguidade Clássica e para tal contribuíram as escavações arqueológicas realizadas na altura em Roma, que deram a conhecer ao mundo inúmeras obras primas da estatuária greco-romana. Aí se inspiraram os escultores Renascentistas -— entre os quais se destacaram Donatello (1386-1466), Lorenzo Ghiberti (1378- 1455), Bernardo Rosselino (1386- 1466), Andrea del Verrochio (1435- 1488) e Miguel Ângelo (1475- 1488) – para darem uma “nova vida” à escultura.

As esculturas do Renascimento são caracterizadas pelo grande rigor anatómico (para o qual contribuiu o desenvolvimento do estudo da anatomia realizado na época), pelo naturalismo, pelo realismo e pelo humanismo.

Os escultores, nas suas obras, que eram na maioria representações de uma figura humana nua, procuravam exprimir as paixões e os sentimentos característicos do Homem, baseando-se na Bíblia, na mitologia e na Natureza.

Foi também no Renascimento que os escultores passaram a dominar com perícia os materiais utilizados: mármore, pedra, bronze, madeira ou terracota. Na escultura Renascentista destaca-se ainda o desenvolvimento dos estudos de perspectiva que se baseavam em rigorosos desenhos prévios que permitiam às esculturas adquirir a proporção e o realismo características do Renascimento.

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